Avelino Ferreira, 59 anos, brasileiro, casado, sete filhos, seis netos. Jornalista; ator de teatro; professor de Filosofia.







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sábado, 17 de março de 2012

O câncer mata desde os tempos dos dinossauros

O câncer atinge toda a humanidade. Mata mais nos países mais pobres por falta de prevenção, e ocorre devido a uma série de fatores. Digo isso porque a campanha violenta métodos contra o fumo e o fumante utiliza a doença para justificar as pressões exercidas pelos religiosos, pela mídia e, principalmente, pelos governos "moralistas", "assépticos", contra o tabaco.

Em artigo publicado no JB, José Carlos do Valle escreveu:

O câncer, nome genérico que engloba mais de 300 formas diferentes da doença, não é exclusivo do homem. Todos os seres vivos multicelulares, como gatos, cachorros, peixes, e até mesmo árvores podem desenvolvê-lo. O primeiro exemplar de tumor de que se tem conhecimento é o de um angioma (tumor de origem vascular), encontrado no fóssil da vértebra caudal de um dinossauro que viveu há cerca de 125 milhões de anos, durante a Era Mezozóica.

Em seres humanos, os primeiro registros são os de uma múmia egípcia da III ou IV dinastia (cerca de 2.700 a.C), acometida por uma lesão maligna na nasofaringe - porção da faringe responsável pela passagem exclusiva de ar -, e o de esqueletos de indivíduos da civilização inca com metástases de melanoma (tipo de câncer de pele).

Mais mortes nos países mais pobres

O levantamento Globocan 2008, o mais completo sobre o ônus global do câncer no mundo, divulgado pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC, na sigla em inglês), da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que a maioria dos 12,7 milhões de novos casos de câncer e 7,6 milhões de mortes pela doença em todo o mundo ocorreram em países em desenvolvimento.

 
A partir deste levantamento, que está disponível no portal da IARC, gestores de saúde de diferentes regiões do mundo podem definir prioridades para o controle do câncer. Além disso, Globocan 2008 permite prever a incidência de câncer de futuro e a taxa de mortalidade nos próximos 20 anos, de acordo com as mudanças previstas no envelhecimento e no crescimento da população.

 
As regiões menos desenvolvidas são as mais afetadas, tanto em termos de incidência (56% dos novos casos de câncer em 2008) quanto de mortalidade (63%). Os tumores mais comumente diagnosticados em todo o mundo são pulmão (1,61 milhão de casos ou 12,7% do total), mama (1,38 milhão ou 10,9%) e colorretal (1,23 milhão ou 9,7%).



As causas mais comuns de morte por câncer devem-se a tumores de pulmão (1,38 milhão ou 18,2% do total), estômago (740 mil ou 9,7%) e fígado (690 mil ou 9,2%). "Diferenças marcantes são observavdas nos padrões de câncer de região para região. Os cânceres do colo do útero e de fígado são muito mais comuns nas regiões em desenvolvimento, enquanto próstata e câncer colorretal ocorrem mais em regiões desenvolvidas", observou o diretor da IARC, Christopher Wild.


Conforme dados da publicação, o câncer é responsável por cerca de 13,7% das mortes registradas no país. Apenas as doenças circulatórias matam mais (em torno de 27,9% do total de mortes). A tendência nos países mais desenvolvidos é de que o câncer torne-se a principal causa de morte. Por isso, uma preocupação constante é dar qualidade de vida aos pacientes atendidos no Brasil, comenta Luiz Antonio Santini.


O Brasil sofre com diagnóstico tardio

O levantamento mostra que, no Brasil, geralmente os tumores são diagnosticados em estágio avançado. Pesquisas do Inca realizadas entre 1999 e 2003 revelaram que, nesse período, apenas 3,35% dos casos de câncer de mama receberam diagnóstico no começo da doença. Dos registros de câncer de ranking traders iq option boca, somente 0,83% aconteceram quando o tumor estava no estágio inicial. O diagnóstico tardio afeta o tratamento e diminui as chances de cura dos pacientes.

 
O estudo reforça a necessidade de se aumentarem os investimentos em atendimentos e exames para o diagnóstico precoce do câncer. O grande desafio para o controle do câncer no Brasil está no campo da mobilização social. É preciso garantir a articulação de políticas de saúde com políticas de educação, rompendo preconceitos e quebrando o paradigma de que o câncer é sinônimo de morte, destaca o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Aumenta pressão contra o fumo no Brasil

Como já era esperado, a ANVISA vetou a fabricação e venda de cigarros e derivados de tabaco com sabores. Diz que o açúcar contido nos cigarros com sabor aumenta o risco de câncer. E que o sabor induz o jovem a fumar, pois evita o cheiro forte do cigarro comum. O mesmo para o fumo de cachimbos.

Parece coisa combinada com os EUA que acaba de lançar uma campanha ainda mais violenta contra a indústria do cigarro e o fumante, conforme postagem abaixo, de matéria copiada da Folha de São Paulo. 

O problema, repito, é que o governo não tem coragem de proibir definitivamente a fabricação e venda do cigarro. Prefere, via medidas contra a indústria, criminalizar o fumante. Se o cigarro faz tanto mal à humanidade e mata tanto assim como dizem, então, qual a razão para não proibirem sua fabricação e venda?

Não tem lógica permitir ao criminoso continuar praticando crimes, apenas forçando-o a usar esse  ou aquele tipo de bala. Como podem, os governos, permitirem a uma meia dúzia de fábricas a continuidade da matança (só nos EUA dizem que são 400 mil pessoas por ano). Há algo de podre por detrás dessa campanha contra o fumo, pois os governantes, nossos e deles, não são ingênuos. 

A bebida alcoólica faz muito mal, todos sabemos. E, segundo os goernos, causa a morte de milhares de pessoas no trânsito. Mas pergunta-se: Por que não poíbem a fabtricação e venda de bebidas? A indústria automobilística fabrica veículos com altas potências e os velocímetros marcando 240, 260 quilômetros por hora, quando o máximo permitido é 110 quilômetros/hora. Por que permitem a fabricação e venda de veículos com velocidades muito acima disso? 

Mas os defensores do bem-estar, os fingidos assépticos, os fingidos politicamente corretos, são favoráveis às proibições de tudo que, acreditam eles, faz mal à saúde. Tomam ansiolíticos, os entorpecentes, as drogas  vendidas legalmente nos lugares apropriados, as drogarias,  e alegam que elas são legais. Mas eles é que fazem as leis. E os pobres mortais, como podem defender o politicamente incorreto? Não podem. No presente caso, o fumante é o criminoso que tem que ser combatido, discriminado. Que assim seja, então...   

Aumenta pressão contra o fumo nos EUA

Reuters
A publicidade é para chocar a sociedade com "casos reais"

Autoridades sanitárias dos EUA lançaram ontem uma campanha orçada em US$ 54 milhões contra o cigarro, com imagens chocantes. O mote da campanha são "dicas de ex-fumantes". Uma das fotos mostra um homem de 31 anos com as pernas amputadas colocando suas próteses ao sair da cama: "Dica de um ex-fumante: reserve tempo para colocar suas pernas".

Outra tem um homem de 55 anos, que sofreu de câncer na laringe, com um orifício de traqueostomia fazendo a barba: "Cuidado para não cortar o traqueostoma". Os anúncios serão veiculados por quatro meses. Segundo Thomas Frieden, diretor do CDC, a campanha é uma luta de Davi contra Golias. "A indústria do tabaco gasta US$ 10 bilhões ao ano em publicidade."


Nos EUA, ainda é permitido anunciar derivados de tabaco. No Brasil, a publicidade foi vetada em 2000, com a exceção dos painéis em pontos de venda. Cerca de 443 mil americanos morrem por ano por causa do cigarro. Um em quatro estudantes do ensino médio no país é fumante, e 80% deles devem continuar com o hábito na vida adulta.


"Para cada pessoa que morre pelo cigarro, há dois jovens fumantes para tomar seu lugar", afirmou Kathleen Sibelius, secretária de Saúde dos EUA. "Essa campanha vai contar a história real. As pessoas corajosas que se dispuseram a aparecer nos anúncios perderam pulmões, pernas, dedos e a capacidade de falar por causa do fumo."
(Matéria extraída das Folha de São Paulo)

Robson Cola visita Glycério buscando o fortalecimento do PSDB

Robson Cola e Glycério Rocha: PSDB

O vice-presidente do PSDB de Campos, Robson Colla, esteve em Italva, quando foi recebido pelo ex-prefeito do município, Glycério Rocha e um dos pré-candidatos à prefeito no pleito de outubro, pelo partido.

A intenção do PSDB estadual, segundo Robson Cola, é fortalecer o Partido no interior do Estado e lançar o máximo de candidatos para o executivo e o legislativo. As coligações, segundo ele, obedecerão às diretrizes partidária e os diretórios municipais devem usar o bom senso para que a legenda não se isole.

No caso específico de Italva, segundo Robson Cola, o PSDB está muito bem servido, com uma excelente nominata, tendo Glycério Rocha como pré-candidato a prefeito com chances reais de vitória. "Constatmos que Glycério, por ter sido um bom prefeito, não tem rejeição do eleitorado. Coisa rara para quem já exerceu um mandato executivo. Constatamos também que seu nome é bem aceito em todas as camadas sociais. Agora, é só trabalhar qjue a vitória virá, naturalmente"

Glycério agradeceu a visita e espera contar com o apoio de Robson Cola e "dos companheiros de Campos e da regional para a costura de uma aliança que fortaleça o partido em Italva". O momento, segundo ele, é de trabalho e organização.  


Obra do Poeta: a história de Italva em versos

Antonio Carlos, o Poeta de Italva, encontra Avelino

e lhe oferece seu segundo livro sobre o município, que foi

homenageado por Gabriel Sant'Ananna, outro poeta

e ganhou muitas matérias de jornais

Italva em Versos II, livro do Antonio Carlos Bernardo Marques, o Poeta, campista de Italva (nasceu em 1954, muito antes do distrito emancipar-se de Campos, o que ocorreu, após muitas lutas, em 1986), conta a história de Santo Antônio das Cachoeiras em versos, desde 1873 até os dias atuais. 

Conheci o Poeta em 1997, quando, convidado, fui assessorar o prefeito Glycério Rocha. Salário minguado, mas fiz meu trabalho participando das ações do governo e divulgando o que considerava importante. E foram muitas as ações do período Glycério, projetando Italva na região e no Estado. E Antonio Carlos lançou seu livro, Italva em versos, que ajudei a divulgar.

Foi um livro interessante, pois não havia, até então, uma história do município. Não que seu livro seja de história, mas, em forma de poesia, conta a história do município. Agora, ele foi mais fundo no poço das informações e conseguiu garimpar em cartório, igrejas e depoimentos. Sua nova história, em versos, de Italva, é um excelente trabalho, que foi revisado por Ângela Gomes e deu todo apoio na edição.

O contador de histórias Gabriel Sant'Anna, premiado pela Funarte, ao lançar seu último livro até agora, em 2011, "O chapéu do Gabriel", com prefácio de Bia Bedran, dedica duas páginas de sua obra à Italva, quando enaltece a figura do Poeta. 

Parabéns, Poeta, pelo belo trabalho! e que os italvenses saibam valorizar quem valoriza sua terra e seu povo.     

Edson Batista fala sobre o PTB no "Folha no Ar"

(Foto: Oguianne Sardinha para este blog)
Edson Batista fala sobre os planos do PTB

O ex-vereador Edson Batista (PTB), que atualmente ocupa a direção do Hospital Geral de Guarus (HGG), já está em ritmo de despedida e no início do próximo mês vai ficar totalmente focado nas eleições deste ano. Confiante na vitória da prefeita Rosinha Garotinho (PR) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ele não se coloca como “Plano B” na disputa pela Prefeitura e diz que vai buscar uma cadeira na Câmara.

“A prefeita é não só o nosso plano A e nosso plano B”, frisou Batista, que participou na tarde desta quinta-feira no programa “Folha no Ar”, exibido pela Plena TV, do Grupo Folha.

 
Para Edson Batista, a prefeita Rosinha Garotinho vai mostrar que o trabalho vem sendo bem aceito pela população.

— Tivemos dificuldades durante esta caminhada. Porém, temos números que comprovam a mudança no município. Hoje, os recursos dos royalties estão sendo investidos e a prefeita obteve grandes vitórias nas mais variadas áreas da administração municipal. É por isso que a aprovação supera os 70%”, diz o ex-vereador, que em 2008 perdeu a eleição por cerca de 200 votos.

“A vida é feita de derrotas e vitórias. Aceitei outros desafios e acredito ter feito um bom trabalho”, analisa o aliado do casal Garotinho, que não esconde a sua preferência. “Gosto de atuar no Legislativo. Mas já tive muitas experiências como diretor e secretário, tanto em Campos como no Estado”, contou.

Recentemente, o deputado federal Anthony Garotinho (PR) disse que em 2008 Edson Batista recebeu o voto da prefeita Rosinha. Dessa vez, com a amiga de Rosinha, Linda Mara (PRTB), será que ele vai receber o voto da prefeita?

Com bom humor, Edson Batista comentou sobre o assunto. “O voto é secreto. Mas de uma coisa eu tenho certeza. Quem estiver ao lado da prefeita vai levar uma grande vantagem na eleição deste ano. Ela tem uma aprovação pessoal enorme e o seu governo também é muito bem avaliado — disse o presidente do PTB em Campos.

Segundo Edson Batista, o plano central do PTB é pensar em um desenvolvimento econômico não excludente e o investimento político compensatório (escolas, creches, casas populares e outras ações como cheque cidadão).

(Matéria copiada do site do PTB-Campos, que reproduziu matéria de Alexandre Bastos, da Folha da Manhã)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Erros em prestação de contas devem ser revistos na "Ficha Limpa"

Os que tentaram pegar uma carona na chamada Lei da Ficha Limpa e juntar no mesmo balaio condenados por improbidade administrativa, compra de votos, abuso de poder etc., e os candidatos que tiveram suas prestações de contas rejeitadas por uma questão puramente contábil, "vão dar com os burros n'água".

Motivo: a tipificação de "crime eleitoral" por causa, apenas, da prestação de contas com erros contábeis é absurdo. E são milhares de candidatos de 2008 e 2010 (muitos eleitos) que estão com suas contas ainda não aprovadas apenas por questões contábeis. Moral da história: partidos e parlamentares vão forçar a retirada da Lei da Ficha Limpa o capítulo (artigo) da prestação de contas. 

Em todos os municípios brasileiros tem políticos (com e sem mandatos) que foram candidatos em 2008 e 2010, tiveram problemas com suas contas e sequer foram avisados pela Justiça Eleitoral. Grande parte das vezes é por causa de um recibo não validado e falta de nota fiscal de um ou outro gasto de campanha. A maioria ou a totalidade não recebeu nenhuma comunicação para apresentar defesa ou explicação.

Politicamente é uma exigência que não se sustenta e nem tem a ver com corrupção ou má administração de dinheiro público (principais fatores para a sociedade ter apresentado o projeto da Lei da Ficha Limpa). Dessa maneira, como disse muito bem há poucos dias um político experiente e antenado com as questões políticas nacionais (Paulo César Martins), os futuros candidatos que têm apenas um ou outro problema na sua prestação de contas, que pode ser sanado e/ou explicado e justificado, não precisam se preocupar.

terça-feira, 13 de março de 2012

Íria Class e Banda no Cantinho do Poeta

Íria Class canta

toca triângulo

dá show na zabumba

e é uma excelente flautista

além de líder de uma banda de forró pé de serra, e de ter o

apoio de um dos maiores músicos da região, que é Renato Arpoador

No Cantinho do Poeta

Íria Class e banda deram um show no domingo

com a galera aplaudindo e pedindo bis

A cantora e flautista Íria Class é uma raridade por estas bandas. Tem a voz grave, mas sabe usar bem o agudo; tem um gosto musical apurado e sua base é a mais pura MPB. Porém, não aceita falar em "estilo musical", argumentando que a diversidade musical brasileira é tamanha que os ritmos são apaixonantes.

Por isso, canta de Zé Ramalho a Cartola, de Ednardo a Pixinguinha, de Fagner a Luis Gonzaga. Samba de qualidade, fossó pé de serra, carimbó, e a mais fina MPB do "sul maravilha". 

Campista, Íria estudou no Rio. Tocou flauta aqui e ali, até formar, com um grupo de músicos, o Origami Amassado, apresentando-se em vários locais do Rio, incluindo a Lapa. Em busca de um disco autoral, veio com o grupo para Campos. Aqui, reconheceu sua cidade e, com o marido Tiago Class e suas duas filhas, com apoio total de "seu" João, seu pai, decidiu mostrar seu trabalho.

Suas apresentações no Arpex, no Farol, na UENF, renderam-lhe fãs. Constatou que não há, nas casas de shows da cidade, um verdadeiro fossó pé de serra. Firmou acordo com o Cantinho do Poeta e vai se apresentar todo domingo à noite. 

Na sua primeira apresentação, com Gilmar Pessanha na sanfona (15 anos de estrada), Weshington Jabotty na percussão (23 anos de estrada) e o maridão Tiago Class, baterista e percussionista), com direito à canja de Renato Arpoador no violão, Íria Class deu um verdadeiro show. Mesmo na hora do jogo do Flamengo 2, Fluminense, 0, flamenguistas e tricolores usavam celulares para saber a quantas andava a partida, mas não deixavam o espaço, muito agradável por sinal.

No domingo, a partir das 19 horas, quem gosta de dançar um bom forró e uvir uma excelente banda com uma excelente vocalista, não pode deixar de ir ao Cantinho do Poeta para curtir Íria Class e Banda.  

Campanha contra o fumo

O que seria do mundo sem os vícios? Açúcar, sal, gordura, estimulantes, tranquilizantes, bebidas alcoólicas... paga-se um preço pelo prazer. Quem evita o prazer também paga um preço. Morre-se de câncer sem fumo, sem bebida, sem entorpecentes. Morre-se de câncer com fumo, com bebida, com entorpecente. O coração fraqueja (às vezes pára) com cigarro ou sem cigarro.

O que estão fazendo, desde o início do século e muito mais com o nazismo e, agora, com a "nova ordem", é um ato criminoso, ao criminalizar o fumante. E nada muda. Temem proibir a fabricação do cigarro, assim como de bebidas, porque sabemos todos que, como ocorre com qualquer produto proibido, fugirá ao controle e o tráfico aumentará e, obviamente, a bandidagem. Então, pressiona-se o fumante.

É uma desfaçatez sem tamanho, uma vingança dos infelizes, além de ser um bom gancho para obtenção de votos de uma sociedade que teme defender o que não é politicamente correto. Os ateus que se danem, pois a onda agora é ser protestante (perdão, evangélico). O catolicismo é tolerante demais (já foi intolerante quando precisava se afirmar). Deixem as pessoas escolherem seus vícios.

Quem defende o não vício, deveria ser o primeiro a não ingerir açúcar, a não ingerir sal, a não comer carne com gordura, não tomar refrigerante, não usar rivotril ou qualquer ansiolótico, pois tudo isso "faz mal a saúde". Tenho sete filhos, dos quais dois fumam. Na verdade, duas mulheres. Os homens não fumam nem bebem álcool (e não são religiosos). São livres para escolher.

Sentirei muito se algum deles (ou meus seis netos) optarem por drogas pesadas como cocaína e crack ou as famosas "bolinhas". Mas o que faço é o que deveria fazer todos que se dizem democratas: mostro os malefícios e os benefícios das possíveis escolhas.  

Os parlamentares que proíbem o fumo, deveriam, para serem coerentes, proibir a fabricação e venda do cigarro. Deveriam proibir a fabricação e venda de bebidas. Deveriam proibir a fabricação de veículos com velocidade acima de 110 quilômetros por hora (pois, se é proibido, por que criminalizar o motorista e não a fabricação do carro com tanta potência?).

Mas se fizerem isso, estarão causando um mal imenso à maioria. perderão votos e o país perderá dinheiro e empregos. O tráfico aumentará e, com ele, a criminalidade. Preferem culpar o fumante, o motorista, o bêbado e o drogado. Tem muita gente que gosta da maconha e, para evitar infringir a lei, já que são bem postos na sociedade, substituíram a maconha pelo Rivotril.

Quem tem dinheiro, consegue tudo e mantém seus vícios, mesmo que meio escondido. Quem não tem dinheiro, suporta as pressões legais e a discriminação de uma sociedade que não serve de exemplo para a humanidade futura.  

A Anvisa está decidindo hoje se proíbe cigarros com sabores. Colocam a questão como se fosse o grande e grave problema nacional. Seria cômico se não fosse trágico. Mas se o governo é favorável, tudo pode. Com Hitler era assim. Depois de ser fumante por décadas, decidiu parar de fumar e encetar uma campanha violenta contra o cigarro e o fumante usando mentiras e verdades como justificativa.

Glycério Rocha, a peça principal da eleição de Italva

Reproduzo aqui matéria do jornal Dois Estados sobre Glycério Rocha, um dos prefeitáveis de Italva nas próximas eleições:

Glycério Rocha,
nome que se tornou símbolo de honestidade e competência

Após ter realizado senão o melhor, um dos melhores governos de Italva (1993/1996) e feito seu sucessor (a quem sucedeu), Eliel Almeida, o empresário Glycério Rocha, símbolo de honestidade, honradez e competência naquele município, deu um tempo na política para cuidar de seus negócios particulares, que estavam sofríveis quando deixou tudo para se dedicar ao ovo italvense.

Deixou a Prefeitura e voltou para o balcão e o comando de seu comércio – mercearia, padaria e açougue. Reergueu seu negócio, dando mais uma vez mostra de sua competência e disposição para o trabalho. Com 68 anos de idade, Glycério comemora 40 anos como comerciante. Mas com muitos motivos para se alegrar:

Passou a Mercearia e investiu o dinheiro numa empresa de distribuição de frios, a Skyner Club que, rapidamente, cresceu e hoje conta com 08 caminhões de entrega, 70 funcionários e perspectiva de ampliação. Também investiu em um laticínio em Muriaé, Minas Gerais. 

Sua competência como gestor ele levou para o poder público, tendo realizado obras que eram reivindicadas pelos italvenses havia décadas, como a duplicação da BR-356 na “curva da morte”, próximo a Escola Municipal Glycério Salles. Muitas pessoas ali perderam a vida e outras sofreram sérias lesões após serem atingidas por automóveis. Obra federal, mas Glycério fez  recursos próprios, incluindo um canteiro central. Eliminou de vez um dos maiores problemas da cidade.

Se hoje a assistência à saúde em Italva é um caos, os italvenses com mais de 30 anos de idade não se esquecem de outra importante obra de Glycério: o mini-hospital, com atendimento 24 horas, desde a emergência ao setor de curativos. Não se trata de saudosismo, mas de uma realidade vivida pela população que hoje pede socorro sem ter a quem recorrer, porque o município não tem um gestor que faça pelo povo e não para si próprio.

E talvez seja pelo reconhecimento da população a tudo que Glycério fez e representa que ele vem sendo instado a, mais uma vez, se candidatar a prefeito de Italva. Os italvenses preocupados com o município, de bom senso, querem um governante sério, que governe para o povo e não para si próprio e amigos. Por isso tentam convencer Glycério a lançar-se candidato. Sabem de sua honradez e competência. Mas Glycério ouve as lideranças e avalia as possibilidades. 

Deve pensar: “deixar novamente os negócios particulares, que vão de vento em popa?” Sim, porque sabemos que para um governante que se preocupa mesmo com o povo, não há tempo suficiente para cuidar de negócios particulares. Mas não é homem de fugir de suas responsabilidades públicas. Para isso tem total apoio de sua esposa, Eliane Ximenes que, no entanto, precavida, sugere que Glycério avalie bem para não se decepcionar com os “falsos amigos”. 

Porém, Glycério é guerreiro, um homem de luta e que ama o município que lutou para criar. Sim, porque Italva era distrito de Campos e muito mal servido pelo poder público. Daí, a luta pela emancipação. Naquela época, décadas de 1960 e 1970, não era nada fácil desmembrar um município. Houve muita luta e, no início dos anos 70, até prisões. Glycério estava lá, defendendo os interesses do povo de Italva. 

A emancipação só veio, todavia, após muita negociação política, que redundou num projeto de lei que foi sancionado em 1986 pelo governador Leonel Brizola. Momento festivo, de alívio e de glória, principalmente para a linha de frente do movimento. Glycério Álvaro da Rocha estava lá. Quando foi necessário alguém de pulso forte, honrado e competente para administrar o município, então governado por Eliel Almeida, o nome que surge como quase uma unanimidade: Glycério Rocha. 

Quando muitos acreditavam que Glycério havia sido picado pela mosca azul, que se tornaria o que comumente se chama de “político profissional”, Glycério, após cumprir sua missão (foi assim após conseguir a emancipação), foi cuidar de sua vida, de seus negócios. Provou que não é alguém que quer o poder pelo poder, mas sim um homem que faz política como missão. 

E é por isso tudo que muitas lideranças comunitárias, políticas, de trabalhadores, de pequenos proprietários do interior e comerciantes sérios de Italva o querem de volta à política e à Prefeitura. Por tudo que ele representa e por tudo que já fez pelo município, é o nome que, acreditam as pessoas de bom senso, pode colocar Italva no rumo certo, do desenvolvimento e da justiça social, com organização e respeito ao povo. 

Quem conhece algumas das pessoas que estão com Glycério e que confiam nele para tirar Italva do atoleiro em que se encontra, sabe da seriedade da proposta dessas lideranças. Adison, Miguel Guimarães, René Robaina, Bebel Carvalhal, Atílio Gentil, Luis de Souza (filho de “seu” Etelvino), Henrique Mendel, Ângela Mendel são apenas algumas dessas pessoas que desejam o melhor para Italva e torcem para que Glycério aceite a missão de “colocar Italva no bom caminho”.

Glycério Rocha (primeiro de terno, à direita) junto aos que lutaram pela emancipação
de Italva, no Palácio Guanabara, em 1986, quando, finalmente, veio a vitória

O governador Leonel Brizola recebendo a comissão dos emancipacionistas italvenses
(entre os quais Glycério Rocha), quando assinou a lei libertando o então distrito de Campos